29.6.09
A minha ponte preferida
De um lado o Oceano, do outro uma agitação com igual tamanho. Mais do que nunca a sensação de não saber o que hà pela frente. Não desapareceu com a passagem dos anos e da vida, como me foi prometido ou eu assim o imaginei. Mais um comprimido, para dissipar a dúvida de o ter tomado. Parece-me absurdo controlar um carro, quando nem a mim o faço. Mas já cheguei até aqui, contra todas as probabilidades. Afasto-me da tua margem e da felicidade, tenho receio de não conseguir por algum motivo encontrar o caminho de volta. Já me esqueci de caminhos, antes. Sim esqueci. Completamente. E nomes até. E caras. E de mim nunca. Tomara que a ponte não tivesse fim.
De um lado o Oceano, do outro uma agitação com igual tamanho. Mais do que nunca a sensação de não saber o que hà pela frente. Não desapareceu com a passagem dos anos e da vida, como me foi prometido ou eu assim o imaginei. Mais um comprimido, para dissipar a dúvida de o ter tomado. Parece-me absurdo controlar um carro, quando nem a mim o faço. Mas já cheguei até aqui, contra todas as probabilidades. Afasto-me da tua margem e da felicidade, tenho receio de não conseguir por algum motivo encontrar o caminho de volta. Já me esqueci de caminhos, antes. Sim esqueci. Completamente. E nomes até. E caras. E de mim nunca. Tomara que a ponte não tivesse fim.
26.6.09
25.6.09
Hà uma luz que nunca se apaga
(The Smiths, tradução livre)
E se um autocarro de dois andares
fosse contra nós,
morrer ao teu lado
que maneira maravilhosa de morrer.
E se um camião de 10 toneladas
nos matasse aos dois,
morrer ao teu lado
bom, o prazer e privilégio seriam meus.
E se tivesse havido um terramoto
a noite passada em Lisboa
e tivesse ido tudo para o caralho,
que era o mais certo
no estado em que a cidade está,
bom, eu morreria feliz como nunca o fui antes
e acho que nem o teria merecido.
Sinceramente.
(The Smiths, tradução livre)
E se um autocarro de dois andares
fosse contra nós,
morrer ao teu lado
que maneira maravilhosa de morrer.
E se um camião de 10 toneladas
nos matasse aos dois,
morrer ao teu lado
bom, o prazer e privilégio seriam meus.
E se tivesse havido um terramoto
a noite passada em Lisboa
e tivesse ido tudo para o caralho,
que era o mais certo
no estado em que a cidade está,
bom, eu morreria feliz como nunca o fui antes
e acho que nem o teria merecido.
Sinceramente.
24.6.09
23.6.09
22.6.09
18.6.09
15.6.09
12.6.09
Apneia
Anseio escuridão e silêncio. Depois hà um dia em que de entre o pó se ergue o desejo de outra boca. Mas depois de um beijo vêm mais, e canções em comum, taças de vinho, dedos entrelaçados. Juras. Transporto a vida em poucos sacos e assim mudo-a com facilidade. Vivo uma culpa reminiscente, no sono, em forma de apneia. Num lugar onde anseio escuridão e silêncio.
Anseio escuridão e silêncio. Depois hà um dia em que de entre o pó se ergue o desejo de outra boca. Mas depois de um beijo vêm mais, e canções em comum, taças de vinho, dedos entrelaçados. Juras. Transporto a vida em poucos sacos e assim mudo-a com facilidade. Vivo uma culpa reminiscente, no sono, em forma de apneia. Num lugar onde anseio escuridão e silêncio.
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