Para ti, olhinhos de cereja
Podes lembrar-te de mim como um pai,
ou uma espécie de pai ou de irmão mais velho,
alguém que esperará por ti deste lado da ponte,
de camisa branca, arregaçada por aqui,
encostado a uma levíssima brisa.
Sou eu quando vires.
Fazia-me criança para brincar contigo,
agora larguei a imaturidade finalmente.
Também eu dormi nesse quarto cheio de monstros,
também cresci assim sem defesas.
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